Quem nunca se deixou influenciar por alguma publicação que viu nas redes sociais? Desde comprar uma peça de roupa a escolher um restaurante para jantar, ou, até mesmo, um destino para as férias. Um estudo realizado pela eDreams revelou que não é assim tão incomum nos portugueses, ao contrário do que parece acontecer no resto do mundo. Cerca de metade dos portugueses (49%) parece ser bastante influenciado pelas redes sociais no que diz respeito à escolha do destino de férias, versus a média global de apenas 37%.

eDreams quis perceber também se esta influência já tinha levado os viajantes portugueses a desiludirem-se com o destino escolhido comparativamente ao que tinham visto nas redes sociais. Neste sentido, a resposta foi positiva. A maior parte dos portugueses inquiridos (62%) revela não ter sido defraudado. 

As redes sociais podem ter um grande impacto na experiência de viagens, aumentando a popularidade de alguns destinos e criando tendências como o turismo instagramável, revela o estudo. No entanto, a resposta dos inquiridos não foi clara, dado que 56% considera que as redes sociais têm um “impacto misto”, isto é, nem totalmente positivo, nem totalmente negativo. Ainda assim, são mais os que consideram o impacto mais positivo (27%) do que negativo (7%).

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E sobre as publicações instagramáveis? 29% dos viajantes inquiridos revelaram que mesmo que ficassem desiludidos com o destino escolhido para as suas férias, estariam propensos a publicar sobre elas, isto porque por um lado não querem parecer pessoas que reclamam e, por outro lado, não querem diminuir o ânimo das outras pessoas. 

Os restantes viajantes inquiridos revelaram que não publicariam conteúdos sobre as suas férias caso estas os desiludissem, para que não influenciassem as outras pessoas a visitar para o mesmo destino (38%) ou porque desejam ser autênticos nas redes sociais (32%).

Os dados deste estudo resultam de um inquérito realizado a 9 mil consumidores a nível mundial, em sete países (Alemanha, Espanha, EUA, França, Itália, Portugal e Reino Unido). O inquérito foi levado a cabo pela empresa de investigação independente OnePoll para a eDreams ODIGEO. A amostra portuguesa foi composta por mil indivíduos, todos adultos que tenham ido de férias nos últimos cinco anos.