O bom tempo faz uma quota-parte no trabalho de colocar a nossa felicidade a níveis elevados. O Dopamine Land faz a restante. É assim que se chamam os museus interativos com várias salas que dão destaque a elementos que desde tenra idade nos deixam um sorriso na cara: bolhas de sabão, pipocas e lutas de almofadas.
O Dopamine Land tem duas localizações — Madrid, em Espanha, e Londres, no Reino Unido —, que completam com experiência imersivas uma felicidade primária para as poder descobrir: viajar. Depois de ir para uma destas cidades, é sentir a dopamina (hormona responsável pela felicidade) a disparar.
Tudo graças às atividades que nos remetem para a altura em que a felicidade era um sentimento sobre o qual nem pensávamos: a infância. De regresso à vida adulta estão agora, por exemplo, as lutas de almofadas, que têm lugar num quarto totalmente almofadado para uma diversão infinita até que a sensação de que voltar a ser criança seja interrompida pela respiração ofegante que resulta da energia menos duradoura da vida adulta.
Logo que recupere o fôlego, pode aventurar-se na sala que é uma espécie de "o chão é lava". Isto é, para sair, não pode pisar os raios de luz, efeitos visuais e projeções de movimento — experiência sensorial que se assemelha a quando em crianças tentávamos apenas pisar as riscas brancas da passadeira.
O Dopamine Land tem ainda uma sala de bolhas de sabão, com direito aos famosos bubble tea (bebida típica na China, servida com pérolas feitas de tapioca), e também uma sala que é como entrar dentro de uma máquina de pipocas, sem faltar o cheiro característico e o barulho do milho a explodir e que nos faz salivar. Outro modo de aumentar a dopamina é através do efeito calmante da natureza, representada na sala que usa a experiência imersiva para uma viagem no espaço.
O Dopamine Land é uma experiência Fever, plataforma que apresenta um aviso: "Os bilhetes estão a voar". No caso de Londres, as entradas disponíveis para abril e maio estão quase completas (entrada geral a cerca de 21€) e em Madrid (12€), que só volta a abrir a 15 de maio, o panorama é semelhante.
A experiência dura entre 3o a 50 minutos, tempo suficiente para "estimular o toque, o olhar, o olfato e até a memória" de modo a tirar todo o proveito de uma "experiência de total e irresistível felicidade", refere o museu londrino na Fever.