Apanhámos Diana Chaves (nenhuma relação com a apresentadora) a caminho de uma aula de ioga. Mas não uma aula qualquer. "Vou dar aula aos meus antigos colegas de trabalho, todos bancários". É difícil imaginar Diana num trabalho das 9 às 17 horas, com farda e números, mas a verdade é foi esse o seu dia a dia durante muitos anos.

Agora pode finalmente dedicar-se ao ioga, prática que começou em 2004, primeiro como aluna e, mais tarde, também como professora. Dá aulas em empresas e na escola Equillibrium Therapy Zen, em Lisboa, com Maria João. Juntas, além do estúdio, partilham um novo projeto, o YogaPro, um site de formação inicial e contínua para amantes e curiosos do ioga.

Há cada vez mais sítios para praticar ioga. Veja onde
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Este novo projeto surge com o intuito de promover a profissionalização do ensino de ioga em Portugal através de formações para professores e praticantes, uma vez que, tal como Diana explica à MAGG, as formações disponíveis são muito longas (nunca menos de 200 horas) e dispendiosas. Agora, no site, compilam a lista de formações, sobre temáticas como os alinhamentos, o Yin ioga ou anatomia e biomecânica.

Este último tema — a perspetiva anatómica e biomecânica das posturas — é uma especialidade de Maria João, ainda que Diana também seja rigorosa nos alinhamentos. "Aliás, nós conhecemo-nos porque, numa aula, a Maria João falou a uma das suas alunas sobre o tema, que respondeu que já tinha tido outra professora a falar do mesmo. A Maria João quis saber quem era a tal professora, conhecemo-nos e percebemos que juntas podíamos ir mais longe", refere.

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"Não temos 20 anos [Diana tem 40 e Maria João 42] nem 20 quilos, mas temos muito para ensinar", garante. Com este projeto querem também mostrar que não há padrões de idade, sexo ou aparência física para dar início a um negócio.

Além de no futuro o site vir a servir como plataforma de formações online, querem que funcione também como uma espécie de rede de professores e escolas associadas, uma vez que a profissão de professor de ioga é muito pouco reconhecida.

"A profissão não existe. Nas finanças eu fico sob o chapéu das atividades desportivas", acrescenta. É por isso que querem ser também uma ajuda ao acesso a ferramentas de apoio aos profissionais em áreas como a gestão financeira, o acesso a seguros de atividade profissional e na divulgação individual do trabalho de cada professor.