Há 12 anos que o ACSM’s Health & Fitness Journal faz previsões de tendências no universo do fitness, a partir de investigações realizadas por profissionais da área. Para 2019 prevê-se que muitos dos hábitos do ano anterior se mantenham, mas em diferentes lugares da lista. Uns subiram, outros desceram. E facilmente se conclui que os praticantes de exercício físico estão mais exigentes e bem equipados para controlarem a sua performance e desempenho. Os treinos em grupo continuam a ser a preferência, bem como as metodologias HIIT e funcional. O desporto é oficialmente encarado como uma arma médica, um pilar fundamental para a saúde. Estas são as 10 maiores tendências no mundo do exercício físico para 2019.
1. Wearable Technology. A tecnologia direcionada para o desporto mantém-se e está em primeiro lugar nas previsões de tendências para 2019, tendo aparecido pela primeira vez em 2016, também no pódio. Neste grupo incluem-se smart watches, aparelhos de registo de atividade e monitorização de ritmo cardíaco. As principais marcas para o registo de calorias, de tempo de atividade e inatividade ou distâncias percorridas são a Misfit, Garmin e Apple.
2. Treinos de grupo. As pessoas continuam e vão continuar a preferir treinos em grupo, acompanhados por instrutores que guiam e motivam a sala. A tendência esteve sempre incluída nas previsões dos editores da ACSM’s Health & Fitness Journal, mas só em 2017 é que surgiu no top 20, surgindo em sexto lugar. Em 2018 passou para segundo, onde se mantém nas previsões para o próximo ano.
3. Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT). Séries curtas mas intensas, com poucos segundos de repouso caracterizam este tipo de treino, que continuará a estar entre metodologias preferidas dos adeptos do fitness — apesar dos alertas para os perigos de lesões. É um treino que promete resultados eficazes (definição e perda de peso), caso a alimentação seja correta. À partida, os exercícios incluídos são funcionais, ou seja, têm como protagonista o peso do próprio corpo. Há várias modalidades que utilizam este método como, por exemplo, o CrossFit.
4. Programas de fitness para idosos. Uma tendência que responde à necessidade da geração Baby Boom e anteriores. São pessoas que, regra geral, têm dinheiro e são de uma época em que se vive mais anos, trabalha-se até mais tarde e há um aumento da preocupação com a saúde.
5. Treino de peso corporal. É o treino funcional, uma combinação de treino de resistência com o peso do corpo e movimentos neuromotores, que utilizam diversos planos de movimento. Pode utilizar equipamentos, mas sempre os mais minimalistas. Já é tendência há alguns anos. E confirma-se: veio para ficar.
6. Profissionais de fitness certificados. Há medida que a tendência do fitness se enraíza, as exigências dos consumidores também. Hoje querem-se profissionais credenciados e formados.
7. Yoga. Nos últimos tempos o yoga ganhou muitas variantes, desde o power yoga, ao hot yoga. Há livros e programas digitais, bem como várias certificações possíveis nesta atividade. A tendência tem vindo a subir no inquérito, tendo aparecido pela primeira vez em 2012, em número 11. Depois de uma descida para a posição 14, subiu para o número sete em 2015.
8. Treino personalizado. A tendência cresce, conforme se expande para novos formatos. O personal trainer pode existir online, em ginásios ou pode vir a casa do cliente. O treino personalizado inclui delineamento de objetivos a concretizar e prescrição de treinos para que se chegue à forma desejada.
9. Treino Funcional Fitness. A tendência refere-se a atividades e movimentos que melhorem a coordenação, força e flexibilidade, replicando movimentos que são utilizados no quotidiano.
10. Exercício como medicina. O Exercise is Medicine é “uma iniciativa global de saúde focada em encorajar os médicos e outros profissionais de saúde a incluírem avaliações de atividade física e recomendações de tratamento associados aos pacientes, encaminhando-os para profissionais de exercício físico. Foi a tendência número sete em 2017 e foi a 12 em 2018. Em 2019 entra no top 10.