Um personal trainer não é barato. Mas faz falta porque corrige, motiva e ajuda a não falhar. Com o novo serviço lançado pela empresa Treino em Casa, o PT Sharing, o treino personalizado deixa de ser um luxo, ao disponibilizar sessões de exercício acompanhadas a preços mais acessíveis. Mas há uma diferença: a aula é com várias pessoas. E quantas mais forem, menos terão de pagar.
O valor de cada sessão varia entre os 10€ e os 20€, consoante o número de participantes. Ou seja, se apenas uma pessoa se inscrever, o valor do treino será de 20€. Se a aula ficar lotada (o máximo é de seis alunos) custará 10€.
A aula — que dura entre 50 a 60 minutos e acontece ao ar livre — está dividida em três partes: aquecimento (12 minutos), a parte principal da aula (24 minutos) e retorno à calma com trabalhos de flexibilidade (12 minutos). Pedro Almeida, fundador da empresa Treino em Casa, explica à MAGG que o tipo de treino é de “condição física geral, com base no treino funcional”. Ou seja, os exercícios utilizam sobretudo o peso do próprio corpo, com o auxilio de alguns materiais, como o bosu, os halteres ou o TRX.
O método para se inscrever é simples: o primeiro passo é aceder ao site do “Treino em Casa” e abrir o separador PT Sharing. Logo depois, fazer login na plataforma, carregar o saldo de treino com o valor mínimo estabelecido e reservar a aula no local disponível. No dia do treino, o personal trainer regista o número de pessoas e desconta o valor no saldo de cada participante.
A ideia para o novo serviço surge do facto de “nem todas as pessoas terem orçamento para pagar a um PT”, diz Pedro Almeida. “Reparámos também que as pessoas gostam de treinar em duplas, por exemplo”, acrescenta.
Algumas informações úteis. O treino pode ser reservado com um máximo de quatro semanas de antecedência e mínimo de 30 minutos. Se precisar de desmarcar, pode fazê-lo no máximo com 12 horas de antecedência. O saldo expira três meses depois do último carregamento.
O projeto conta com seis personal trainers e acontece em diferentes locais: no Parque da Cidade, Foz ou Matosinhos, no Porto, e Telheiras, Parque das Nações, Cais do Sodré ou Belém, em Lisboa. Espera-se que nos próximos meses o serviço chegue a Almada e Setúbal.