A rainha Isabel II amou animais durante toda a sua vida — especialmente vacas, cavalos e cães. O primeiro cão foi-lhe oferecido quando fez 18 anos, como presente. Era uma fêmea corgi chamada Susan. Desde então, foram mais de 30 os cachorros que a tiveram como dona.

Quando Isabel II morreu, esta quinta-feira, 8 de setembro, foram várias as questões levantadas. E uma delas foi "o que acontece aos cães da rainha?". Eram, atualmente, quatro cães: Muick e Sandy, dois corgis, Candy, um dorgi (cruzamento de corgi com dachsund) e Lissy, uma cocker spaniel, de acordo com a revista "Newsweek".

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Para Ingrid Stewart, biógrafa da família real britânica, é de prever "que os cães fiquem ao cuidado da família", "provavelmente" do príncipe André, já que foi ele quem os ofereceu à rainha. "O corgi e o dorgi ainda são muito novos", acrescentou a biógrafa, citada pelo "Observador".

A outra possibilidade é os animais ficarem a cargo de membros do staff real. "O cuidado com os cães às vezes recai sobre os empregados", aponta a também biógrafa Penny Junor, mencionando a costureira de confiança da rainha e assistente, Angela Kelly, e o braço-direito da rainha, Paul Whybrew, como possíveis futuros donos destes cachorros.

"Ambos gostam dos cães, têm acesso à rainha e dizem que são muito próximos dela", escreveu a autora no livro "All The Queen’s Corgis", em 2018. A raça corgi, oriunda do País de Gales, é há muito associada a Isabel II, já que a rainha fazia criação destes cães amigáveis, protetores, companheiros e brincalhões.

Muitos deles eram treinados pela própria rainha, sendo que a maior parte terá sido descendente da primeira cadela. O dorgi que agora possuía, Candy, foi um dos que resultaram do cruzamento de um corgi com um daschund (cão-salsicha), quando um dos cães da rainha acasalou com Pipkin, o cão da sua irmã, a princesa Margarida.