Tal como os "bebés reborn", estes cães de peluche estão a dividir opiniões. À primeira vista são peluches, mas, para quem os adota, são muito mais do que isso. Há quem lhes dê nomes, prepare espaços em casa e até os leve em passeios, com trela ou ao colo, como se de um animal de estimação verdadeiro se tratasse.

Foi o que aconteceu com a influenciadora digital Ju Isen, que decidiu adotar um "dog reborn" depois de sofrer um ataque de um cão em 2024. O trauma fê-la desistir da ideia de ter um segundo cão para fazer companhia a Francisco, o seu fiel companheiro canino. Por isso, teve de arranjar uma solução.

Aquela que lhe pareceu mais viável foi jum cão de brincar. "Sempre quis ter um segundo cachorro, mas depois do ataque, fiquei com muito receio", explicou ao jornal "O Globo". "Eles ficam juntos, e o mais curioso é que o Francisco aceita bem. Quando estou com o reborn, ele se aproxima, deita por perto", continuou.

Mas nem todos olham para esta prática com a mesma compreensão. Críticas surgem com frequência, principalmente quando os limites da brincadeira começam a ultrapassar o bom senso. Em alguns casos, há relatos de profissionais a atenderem estes cães nos consultórios.

Ainda assim, os defensores da tendência acreditam que é direito de cada um encontrar conforto onde quiser. “É uma escolha pessoal. Cada um encontra o seu jeito. Esse é o meu", rematou Ju Isen. Uma coisa é certa: o fenómeno dos "reborn" chegou para ficar e está a mexer com mais do que apenas o mercado dos brinquedos.