
Quando Indira Tuckler comprou um brinquedo de corda para o seu Golden Retriever, nunca imaginou os danos que aquele objeto iria causar ao animal. Apesar de a compra ter sido feito numa loja certificada de produtos para animais de estimação, a mulher revelou que um dia depois da compra o cão tinha destruído e engolido partes da corda — que acabaram por lhe prender e perfurar os intestinos.
A publicação foi feita no início de março num grupo de Facebook sobre animais de estimação, mas só agora é que a história começou a ser partilhada na imprensa internacional.
Segundo escreve uma utilizadora que partilhou a sua publicação, Indira mandou para o lixo o brinquedo assim que percebeu que tinha sido totalmente roído e destruído por Sam, o seu cão de apenas 14 meses.
"A bola que estava presa à corda desfez-se em pedaços, o Sam engoliu-os e isso danificou-lhe os intestinos. Os médicos retiraram cerca de 90 centímetros de corda entrelaçada nos intestinos mas não havia nada a fazer. Dois dias depois o Sam acabou por morrer devido a uma hemorragia interna intensa", lê-se.
A mulher decidiu partilhar a sua experiência por achar que, como ela, há muitas mais pessoas a achar que os brinquedos de corda são impossíveis de destruir.
"Este tipo de objetos são muito perigosos porque acabam por atravessar, e apertar, os intestinos. Segundo um artigo publicado pela Clínica Veterinária de Germantown [nos EUA], os objetos de corda são os brinquedos mais perigosos caso sejam engolidos pelos nossos animais de estimação", continua.

Indira Tuckler alertou ainda para os sintomas mais comuns que, lamenta, são geralmente confundidos com outros problemas nos animais como a ocorrência de "vómitos, diarreia e até um consumo excessivo de água."
"Esta foi uma morte que podia ter sido evitada. Estes brinquedos não deviam ser vendidos para cães e acredito que podemos fazer-nos ouvir se partilharmos esta história e salvar outros animais", concluiu.