Tem sido uma semana intensa para os ativistas da organização radical de defesa ambiental Climáximo. Depois de cortes de estrada e vandalização de edifícios com recurso a tinta, este sábado duas ativistas estilhaçaram as montras da REN (Redes Energéticas Nacionais), empresa responsável pelo transporte e distribuição de eletricidade e gás natural pelas casas dos portugueses. De acordo com a Climáximo, a REN e o governo português estão a "conspirar para expandir" as "infraestruturas" desta empresa "que mata". "Não está tudo bem. A própria Organização Mundial de Saúde diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar. Não podemos continuar a consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse", reagiu a organização radical em comunicado.
Diz ainda a Climáximo que "é assustador ver as projeções mais pessimistas serem ultrapassadas pela realidade da crise climática”, referindo-se às altas temperaturas que se têm feito sentir. Os culpados, para a Climáximo, são também o governo e a REN por "conspirarem para expandir a infraestrutura que mata".
Uma das ativistas, Carolina Falcato, disse que é fundamental que todos parem "de consentir com estes projetos de morte". "Não podemos continuar complacentes com a destruição".
A REN é a rede responsável pelo transporte e distribuição de eletricidade e gás natural pela casa dos portugueses, sendo, também, uma das empresas que mais projetos desenvolve na área da reflorestação do território.
Esta ação decorre dias depois de vários ativistas terem cortado a segunda circular, a Rua de São Bento, a Avenida de Roma e terem vandalizado o edifício da REN com tinta vermelha