O bebé norte-americano nasceu ao fim de 21 semanas de gestação, a 5 de julho de 2020, no Estado do Alabama. As 420 gramas que pesava não deixavam dúvidas aos médicos, que consideravam que Curtis Means teria menos de 1% de probabilidade de sobrevivência.
Curtis agarrou-se a esse 1% e hoje, passado mais de um ano, é um bebé saudável, de acordo com os médicos. A sua irmã gémea, C'Asya, ao contrário de Curtis, não sobreviveu ao nascimento prematuro e morreu no dia seguinte ao parto. Depois de nascer, Curtis esteve três meses ligado a aparelhos. Só assim conseguia respirar. Teve de ser ensinado a respirar e a usar a boca para comer, com o auxílio de terapeutas. Foram nove meses, mais precisamente 275 dias, no hospital.
Hoje, Curtis continua a precisar de assistência para respirar e comer, alimentando-se através de um tubo. Nasceu 19 semanas antes do período previsto numa gravidez normal (40 semanas) e foi imediatamente encaminhado para os cuidados intensivos. A mãe do bebé, Michelle Butler, garantiu que vai “lembrar-se para sempre” do momento em que pôde “levar Curtis para casa” e surpreender os seus três filhos mais velhos.
O médico neonatalogista que supervisionou o parto de Curtis, o Dr. Brian Sims, não escondeu o espanto ao Guiness World Records: “Estou a fazer isto há quase 20 anos, mas nunca vi um bebé tão novo ser tão forte como ele era. Havia algo de especial no Curtis”.