Devido ao aumento de novos casos de infeção por COVID-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, todos os hospitais dos concelhos de Lisboa, Amadora, Sintra, Loures e Odivelas vão voltar a suspender cirurgias e consultas não urgentes, uma medida que já tinha sido imposta pelo governo em março deste ano. O ministério da Saúde já confirmou que o despacho que determinará esta nova suspensão vai ser publicado durante a próxima semana, refere o "Observador".

Mulher foi celebrar para uma festa de desconfinamento em Lisboa e acabou infetada com COVID-19
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Esta medida vai ao encontro da necessidade de impedir o contágio de mais pessoas com o novo coronavírus nesta região do País, já que "quase a totalidade dos internamentos nacionais por Covid-19" se centra em Lisboa e Vale do Tejo, informações obtidas numa circular do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, também referida pela mesma publicação. Para além de reduzir os contágios, a suspensão pretende que os esforços das equipas médicas estejam focados na resposta pronta aos casos com COVID-19.

A "atividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique, nomeadamente, risco de vida, limitação de prognóstico ou descompensação de doenças crónicas" será assim suspensa, o que se traduz na suspensão de cirurgias e consultas presenciais que não sejam prioritárias.

Vão continuar a realizar-se todas as cirurgias urgentes, oncológicas, muito prioritárias e prioritárias, e todas aquelas “cujo adiamento comprometerá previsivelmente a recuperação e prognóstico” do doente. As consultas à distância, presenciais prioritárias ou "aquelas que foram previamente adiadas e reagendadas, cuja realização seja clinicamente considerada essencial” também irão acontecer.

Os concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra têm registado um aumento de casos nos últimos dias, com a região de Lisboa e Vale do Tejo a ser já considerada um dos principais focos de contágio pela Direção-Geral da Saúde — dos 377 casos novos confirmados esta sexta-feira, 5 de junho, 89 por cento foram nesta região do País.

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