Não há qualquer explicação lógica que faça sentido ou ajude a explicar a situação, mas uma mulher deixou a filha de apenas 16 meses no seu berço e foi de férias durante 10 dias. Quando regressou a casa, a criança estava morta, totalmente desidratada e com o berço cheio de fezes e urina. As autoridades já prenderam a mulher, que deverá ser condenada por homicídio da criança.

Kristel Candelario tem 31 anos e vive em Cleveland, nos Estados Unidos. A 6 de junho, terá viajado para Detroit e depois para Porto Rico, deixando a filha Jaylin, de 16 meses, sozinha em casa, dentro do berço, sem comida, água ou quaisquer condições de sobrevivência, de acordo com a investigação do Ministério Público norte-americano, noticiou a NBC News. Regressou a casa no dia 16 de junho e percebeu que a filha não reagia. Acabou por ser presa dois dias depois, a 18 de junho.

Mulher esperou 4 dias com o bebé já morto para lhe induzirem o parto. Família fala em negligência médica
Mulher esperou 4 dias com o bebé já morto para lhe induzirem o parto. Família fala em negligência médica
Ver artigo

De acordo com as declarações que prestou às autoridades, Kristel admitiu que deixou Jaylin "em casa, sozinha e sem vigilância", e que quando a encontrou estava "extremamente desidratada". De acordo com o relatório policial, o berço estava cheio de "cobertores sujos e um forro de fundo, saturado de urina e fezes" e a criança estava morta.

O que esta mãe não explicou em declarações às autoridades foi o porquê de ter deixado a criança sozinha nem o que ela achou que iria acontecer quando voltasse.

A notícia apanhou o bairro todo de surpresa e deixou os vizinhos em choque, até porque em várias outras ocasiões alguns deles já tinham tomado conta da criança, adianta a revista "People". Uma das vizinhas recorda, no entanto, em declarações ao canal "News5", de Cleveland, que Kristel deixava muitas vezes "a filha sozinha". "Estávamos sempre a dizer-lhe para não a deixar sozinha, não só eu, mas também a minha amiga do outro lado da rua, mas ela deixava-a sempre sozinha", referiu a vizinha à estação, preferindo manter o anonimato.

A mulher enfrenta agora o julgamento, que tem a primeira sessão marcada para dia 28 de junho.