A pandemia de COVID-19 identificada pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, parece não ter fim à vista depois de meses de confinamento e restrições. No entanto, um estudo agora divulgado prevê uma data para o final das infeções por coronavírus, país a país. E Portugal é dos que estão melhor.

Com base na tecnologia da empresa Milan Batista e dos dados da Our World in Data, as estimativas para Portugal apontam para o fim da pandemia a 18 de julho. Este é um cenário mais animador do que noutros países.

No caso dos Estados Unidos, onde o número de infetados é atualmente o mais elevado, com 1 040 488 casos, o estudo prevê o fim da pandemia a 100% apenas a 13 de setembro. Ainda assim, há um país que ultrapassa esta data: a Itália. Este foi um dos países mais afetados pelo vírus logo depois da China e a sua recuperação pode estar completa apenas a 10 de outubro, de acordo com o mesmo estudo.

O país que poderá recuperar mais cedo é a Áustria cuja data estimada pelos investigadores é 13 de junho. Quanto ao mundo na sua totalidade, o estudo prevê o fim da pandemia de COVID-19 apenas a 2 de dezembro, alguns meses depois das previsões apontadas para os países de todo o mundo.

mundo
créditos: ddi.sutd.edu.sg

"Esses exemplos mostram a importância da monitorização preditiva ou da monitorização contínua de previsões para refletir e avaliar os cenários dinâmicos do mundo real em tempo real. Também permite estimar a incerteza ou a estabilidade das próprias previsões como resultado dos cenários subjacentes do mundo real", diz o estudo.

Na página onde este estudo é revelado, os investigadores dão destaque à incerteza das estimativas dada a constante evolução do vírus, e, por isso, o conteúdo revelado "é estritamente apenas para fins educacionais e de pesquisa e pode conter erros".

Numa nota final, os investigadores deixam um alerta no site onde o estudo foi publicado: "O excesso de otimismo baseado em algumas datas de término previstas é perigoso, pois pode diminuir a nossa disciplina e controlo e causar a recuperação do vírus e da infecção, e isso deve ser evitado".