Os brasileiros comem pipocas enquanto assistem na praça pública à guerra aberta entre o futebolista Éder Militão, craque do Real Madrid, da seleção brasileira e que já jogou no FC Porto, e a ex, Karoline Lima, uma influenciadora digital e modelo, seguida por mais de 3 milhões no Instagram. A relação durou pouco mais de um ano, mas originou uma filha, Cecília, de 3 meses, que está no centro da discussão entre o casal, que já mete advogados.

Karoline e Eder Militão conheceram-se em Madrid e ao fim de poucos meses de relação a modelo engravidou. Mas ainda a bebé não tinha nascido e já o casal estava separado e com trocas públicas de insinuações nas redes sociais. Em junho passado, quando Karolina ainda estava grávida, a influenciadora criticou Eder Militão por andar em festas em Miami com os colegas do Real Madrid (que estava a estagiar nos Estados Unidos) enquanto ela estava sozinha e grávida em Madrid. Só que o pior veio agora, que já estão oficialmente separados. Eder Militão está a processar Karoline e a exigir uma indemnização de 45 mil reais (8.800€) por danos morais, acusando-a de ter engravidado propositadamente para ter acesso a uma pensão de alimentos, já que namoravam há muito pouco tempo quando ela lhe comunicou que iriam ser pais. E Karoline está a mover um processo contra o jogador, por este se recusar a pagar mais de 6 mil reais (1.100€) de pensão de alimentos à filha quando ganha 750 mil euros por mês (9 milhões de euros por ano).

A advogada de Karoline Lima garantiu ao site "R7" que o jogador não só sempre soube que eles estavam a tentar ter um filho, como foi o próprio jogador que pediu a Karoline para engravidar. "O Éder tinha uma união estável com a Karol e pediu uma filha. Não foi uma surpresa, não foi instantânea, nem muito menos a Karol estava à procura de uma reforma", explicou Gabriella Garcia, advogada da influenciadora digital, em declarações ao site brasileiro.

Um dos argumentos usados pelo ex-jogador do FC Porto para pedir uma indemnização à ex-namorada é o de que muitas mulheres acreditam que terem um filho é "um meio para uma obtenção de vantagem pessoal", pode ler-se no processo. Para os advogados de militão, a pensão de alimentos não pode ser "uma reforma antecipada para as mães".

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A advogada de Karol diz-se "surpreendida" com a argumentação do jogador, até porque, nesta fase, estavam a tentar negociar "a pensão de alimentos de Cecília". A proposta dos advogados de Eder Militão é de 6.060 reais (1.180€) mensais, com o argumento de que ser futebolista representa ter "uma profissão instável", daí o jogador não poder arriscar pagar mais. Karolina acha este valor "uma tentativa de humilhação", tendo em conta que o jogador ganha atualmente 750 mil euros por mês. A advogada da influenciadora garante que ainda não tive acesso à acusação e prefere saber exatamente o que dizem os advogados de Militão. "A gente precisa ter acesso ao processo e entender o que ele está alegando para que a gente possa se manifestar. Se ele realmente está falando esses absurdos, temos como rebater todos os pontos. O Éder tinha uma união estável com a Karol e pediu a filha. Não foi uma surpresa, não foi instantânea, nem muito menos a Karol estava à procura de uma reforma. Nenhuma mãe merece passar por isso. Nenhuma mulher merece essa humilhação. A verdade será reestabelecida e a justiça será feita", disse Gabriella Garcia.