É já muito improvável que o cadáver encontrado numa mala, em avançado estado de decomposição, seja da portuguesa Mónica Silva, desaparecida desde o passado dia 3 de outubro. Alguns pormenores da autópsia afastam cada vez mais esse cenário, que era aguardado com ansiedade pela família da mulher, que estava grávida de 7 meses quando desapareceu.
De acordo com a autópsia preliminar, o corpo será de uma mulher com idade que deverá rondar os 50 anos, o que afastará a hipótese de ser Mónica Silva, bastante mais nova. A informação está a ser avançada pelo jornal espanhol "Faro de Vigo".
O corpo apresenta também sinais de que estaria guardado naquela mala há pelo menos seis meses, ou seja, há mais tempo do que Mónica Silva desapareceu, que foi há apenas cinco.
Os resultados não são ainda finais e amostras de ossos serão agora enviados para a Unidade de Antropologia Forense de Verín e para o Instituto de Toxicologia de Madrid, onde serão feitos os testes finais que poderão determinar a identidade da vítima.