A fase da adolescência leva a que muitos jovens alterem o comportamento e passem por períodos de afirmação social ou crescimento que muitas vezes originam comportamentos inadequados, situações de rebeldia e indisciplina. Foi exatamente o que aconteceu a um jovem aluno do colégio The Sittinbourne Community College, nos Estados Unidos. “Tudo começou no ano passado com a mudança de comportamento dele. Faz parte do crescimento, penso, mas a falta de educação e o desrespeito eu não admito", explicou Becky Crandley, mãe do rapaz, e de quatro outras crianças. "Recebi telefonema após telefonema sobre o comportamento dele. Ele teve uma quantidade incontável de detenções e isolamentos na escola, mas nada parecia incomodá-lo” explicou a mãe, que resolveu entrar em contacto com a escola para procurar um caminho que pudesse levar a uma alteração de comportamento do filho.

Mãe queria ir ao lado da filha no avião mas homem recusou trocar de lugar. "Não é um problema meu"
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Foi então que propôs que pudesse sentar-se ao lado do filho no decorrer da aula de Matemática, aquela em que a professora mais vezes se queixava do comportamento inadequado do rapaz. E a escola aceitou o desafio. “A professora de Matemática mandou-me um email na semana passada em que falava de mais um incidente com ele. E foi aí que tive essa ideia, de me puder sentar ao lado dele na aula. Falei-lhe disso e ela aceitou".

Quando chegou finalmente o dia, foi o verdadeiro choque. O rapaz foi surpreendido quando viu a mãe entrar na sala de aula e sentar-se ao seu lado na carteira. "Ele não fazia ideia de nada e ficou muito envergonhado. Pior ainda quando a professora me apresentou à turma e disse que eu era mãe dele". O embaraço do rapaz continuou. "Queria muito ter tirado uma foto da cara dele, todo vermelho", recordou a mãe, divertida.

Escusado será dizer que ao longo de toda a aula o rapaz não abriu a boca, fez os trabalhos todos propostos pela professora e correu tudo na perfeição.

Por fim, a mãe desabafou sobre o problema que afeta muitos pais: "Hoje em dia as crianças estão cada dia piores".