O músico e fundador do grupo Santamaria morreu esta terça-feira, 13 de outubro, aos 48 anos. António Lemos foi um dos fundadores da banda que emergiu em 1998 e desde então que se dedicava à música, ao lado da irmã, Marlene Filipa de Sousa Lemos, vocalista da banda.

O anúncio foi feito pela editora discográfica ESPACIAL através do Facebook, bem como pelo próprio grupo musical no Instagram, no qual partilharam uma descrição sentida: "A família Santamaria ficou hoje mais pobre! Agradecemos o vosso carinho neste momento difícil! Estarás sempre connosco a cada momento! Até um dia irmão!", pode ler-se.

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António Lemos, à esquerda, fundou a banda Santamaria com a irmã, Filipa, ao centro créditos: Instagram

António Lemos deixa, além da emblemática banda do qual fez parte, bem como a companheira, Marta Silva, e três filhos — dois de uma relação anterior e um deles prestes a nascer, uma vez que a companheira do músico está já no período final da gravidez.

Vários nomes conhecidos já se pronunciaram, como é o caso do rapper Boss AC que comentou a publicação da banda para dar os sentimentos à família e amigos, e ainda o apresentador Jorge Gabriel que mostra-se incrédulo com a notícia e escreve: "O Tony Lemos era o mais tímido dos Santamaria. Criativo e discreto deixou-nos num ato terrível e triste".

O ato a que se refere está relacionado com o facto de, ao que tudo indica, António Lemos ter posto fim à vida. De acordo com o jornal "O MINHO", o músico foi encontrado morto ao início da tarde desta terça-feira, 13, em Fornelos, Barcelos, onde residia.

No mesmo sentido, o humorista Fernando Rocha faz uma publicação de revolta perante a morte do amigo e fundador dos Santamaria. "Foda-se Tony, porque é que foste fazer essa merda, estou fodido contigo caralho, estou a berrar por dentro. Além da tua família, todos nós te amamos caralho, nada justifica o suicídio. Caralho mano, porque é que foste fazer isso. Foda-se, estou sem chão", escreve o comediante.

A saúde mental deve ser valorizada e existem várias linhas de apoio em Portugal. Basta contactar um dos contactos disponíveis, quer para um simples desabafo, quer para uma situação emergente de sofrimento causadas pela solidão, ansiedade, depressão ou risco de suicídio.

Linhas de apoio psicológico

  • SNS 24. Contacto:  808 24 24 24. Horário: 24h por dia, sete dias por semana
  • Governo e Ordem dos Psicólogos. Contacto: 808 24 24 24
  • SOS Voz Amiga. Contacto: 213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660. Horário: todos os dias das 16h às 24h00
  • Sociedade Portuguesa de Psicanálise. Contacto: 300 051 920. Horário: dias úteis das 8h às 24h
  • Linha Conversa Amiga. Contacto: 808 237 327 | 210 027 159. Horário: dias úteis das 15h às 22h | fins de semana das 19h às 22h
  • Telefone da Esperança. Contacto: 222 080 707. Horário: entre as 20h e as 23h
  • Telefone da Amizade. Contacto: 228 323 535. Horário: entre as 16h e as 23h
  • Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso. Contacto: 211533854. Horário: dias úteis das 10h00 às 13h00 e das 14h às 18h
  • Associação AMARA. Contacto: 962 730 796 | 913 361 008. Horário: das 9h às 18h
  • Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Contacto: 213 555 193. ​​​​​​​Horário: dias úteis entre as 10h e as 18h

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