Um casal decidiu levar os filhos a um passeio natalício na Winter Wonderland de Cardiff, a capital do País de Gales, Reino Unido. No entanto, a tarde, que deveria ter sido bem passada, acabou por ter um desfecho diferente. É que, à saída do parque, os miúdos quiseram doces – os pais fizeram-lhes a vontade, mas o estabelecimento cobrou-lhes uma quantia exorbitante.
"Não ouvi a mulher a dizer o preço ao meu marido, mas percebi pela reação dele que era elevado, então perguntei-lhe quanto era", revelou Rhiannon Brown ao "Wales Online". Depois, veio o choque: a conta chegava às 47 libras (o equivalente a cerca de 54€), valor cobrado pelos dois sacos.
No entanto, Rhiannon afirmou que os sacos nem sequer estavam cheios até metade, mas a Great British Fudge Company, a banca onde as guloseimas foram compradas, confirmou que esta levou quase 1,6 quilos de doces (e cada 100 gramas tinham um custo de 2,79 libras — perto de 3,2€), segundo a mesma publicação).
"Acho que ficámos chocados, sabíamos que seria caro, mas eu pensei que fosse talvez 20 a 23 libras. Ele [o marido] acabou de pagar e fomos embora", acrescentou Rhiannon. De seguida, a mulher acabou por recorrer às redes sociais para mostrar o seu desagrado em relação ao episódio e teceu críticas ferozes à empresa.
"Isto realmente prejudicou o dia que tivemos. Hoje em dia, ninguém pode dar-se ao luxo de gastar 47 libras a escolher doces", explicou, citada pelo jornal do País de Gales. E até deu uma sugestão para que equívocos destes não voltem a acontecer. "Acho que eles deveriam expor alguns sacos de doces e dizer quanto é que custariam em média, para que as pessoas fiquem cientes. Ninguém sabe como são 100 gramas de doces", continuou.
Ainda assim, a empresa fez um reembolso à família, que estava descontente com a situação. E o porta-voz da empresa esclareceu, num comunicado citado pela mesma publicação, que nunca teriam forçado ninguém "a pagar por algo que não quisessem ou com o qual estivessem insatisfeitos", acrescentando que teriam aceitado se a mulher tivesse "deixado lá o saco ou pedisse para retirar alguns itens".
"Já estamos a trabalhar para melhorar o nosso serviço e evitar problemas daqui para frente: sinalização mais clara a explicar a pesagem e os preços aos clientes, treinar a nossa equipa para poder oferecer uma melhor assistência para evitar problemas semelhantes", concluiu o responsável, citado pelo "The Sun".