Os pais de Ana Durães não acreditam que o acidente que matou a filha, de 24 anos, tenha sido um simples despiste. No passado domingo, 16 de julho, perto das 15h30, Ana morreu na VCI quando seguia no sentido Arrábida-Freixo mas permanece um mistério o que terá levado a motociclista a cair a embater no separador central e a ser projetada para a faixa contrária. O mistério pode ser resolvido com base em câmaras de video-vigilância e testemunhas.
Ana Durães era uma apaixonada por motas desde os 16 anos e, naquele domingo, seguia precisamente para um convívio motard no Cais de Gaia. Foi nessa altura que terá perdido o controlo da mota na VCI, o que parece estranho aos pais tendo em conta que Ana era experiente, conduzia motas há 8 anos, e na zona do local não havia nenhuma situação que aparentasse perigo.
A família da jovem, que trabalhava na MotoTrofa, e jogou andebol muitos anos no Leça da Palmeira, acredita que poderia estar um carro avariado, parado, na VCI, sem a sinalização correta, e que isso poderá estar na causa do despiste, mas, para isso, necessitam do apoio de câmaras de video-vigilância que possam existir no local e que ajudem a explicar o acidente mortal e a apurar responsabilidades, revela o "Jornal de Notícias" desta terça-feira, 18. A Polícia de Segurança Pública está a investigar os contornos do caso para procurar uma explicação.
Recorde-se que Ana Durães foi assistida imediatamente após o acidente por uma equipa do INEM e por uma equipa dos Bombeiros de Rio Tinto que, por acaso, estava a passar no local. Acabou por não resistir aos ferimentos e morreu já no hospital.