Os sites oficiais da SIC e do jornal "Expresso" estão inacessíveis desde a madrugada do passado domingo, 2 de janeiro, devido a um ataque informático levado a cabo por um grupo de hackers intitulado Lapsus Group.
Mais de dois dias depois do ataque, o Grupo Impresa arranjou uma alternativa para fazer chegar os conteúdos aos leitores, mas confirma que os piratas informáticos apagaram todos os arquivos noticiosos armazenados nos servidores dos órgãos de comunicação.
Apesar de os sites continuarem inativos, a SIC Notícias e o "Expresso" lançaram esta terça-feira, 4 de janeiro, formatos provisórios dos espaços digitais. Neste caso, com o mesmo endereço, com o principal intuito de "dar ao leitor todas as notícias e atualizações a cada minuto".
"Os sites do 'Expresso'e da SIC Notícias estão novamente no ar. Através de https://expresso.pt e https://sicnoticias.pt, os leitores podem voltar a ter acesso aos conteúdos informativos destas marcas do Grupo Impresa", lê-se num comunicado oficial enviado às redações.
O ataque foi conduzido por uma conjunto de hackers conhecido como o Lapsus Group, que exigem o pagamento de um resgate para desbloquear o acesso aos sites do grupo Impresa. No entanto, o incidente não terá sido um ataque clássico, que implicaria apenas o pagamento de um resgate para reaver a informação das páginas, mas sim a eliminação da memória digital das notícias do Grupo Impresa, avança o "Jornal de Notícias".
O Lapsus Group terá conseguido também aceder à página do Twitter do jornal Expresso para publicar a mensagem “Lapsus$ é oficialmente o novo presidente de Portugal”.
Até ao momento, não foi divulgado o valor pretendido para o desbloqueio dos sites de informação, nem quando será possível recuperá-los, mas "os jornalistas dos dois meios da Impresa continuarão também a noticiar o que de mais relevante acontece no País e no Mundo também das páginas que permanecem ativas do 'Expresso' (#liberdadeparainformar) e da SIC, no Facebook, no Linkedin e no Instagram", confirma o grupo Impresa.