O próximo ano letivo já está a ser preparado e uma das hipóteses em cima da mesa é a continuação da telescola, um formato que voltou passado 55 anos devido ao confinamento a que a COVID-19 obrigou. A RTP já se mostrou “absolutamente disponível” para continuar a produzir e a emitir as aulas na RTP Memória, e espera apenas a decisão do Ministério da Educação, avança o jornal "Público".
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, apenas indicou até ao momento que o objectivo do ministério é “poder continuar a ter soluções através da televisão que sejam universais, disponíveis logo a partir do início do ano”. Para o novo ano eletivo estão a ser estudadas várias estratégias de ensino em contexto de pandemia e uma delas passa pela telescola.
As restantes dizem respeito à retoma do regime presencial de todos os alunos ou um cenário misto com parte das aulas na escola e outra parte à distância. As aulas do #EstudoEmCasa, emitidas pela estação pública, farão parte do complemento de um regime não presencial, se for essa a opção tomada.
Contudo, enquanto que a primeira fase de telescola começou a ser emitida a 20 de abril e foi feita em poucas semanas, o planeamento de um ano letivo completo exige mais tempo e trabalho, quer pelo facto de haver mais conteúdos a preparar, quer pela necessidade de reforçar matérias que ficaram para trás no último período de aulas, durante o qual crianças e jovens tiveram aulas a partir de casa.
A telescola mostrou um grande sucesso nas audiências, ultrapassando até o programa líder de audiências nas manhãs da SIC, "O Programa da Cristina", entre as 8 horas e as 12h, altura em que a RTP Memória conquistou 16,3% de share, superando assim a SIC (14%).