Chegou ao fim o sequestro de várias pessoas num café na Holanda. A polícia deteve o homem já perto das 12 horas deste sábado, 30 de março. Horas antes, havia acessos cortados, polícia por todo o lado, câmara de televisão a chegar ao local e o caos montado na pequena cidade de Ede, na Holanda, onde o homem havia feito vários reféns dentro do Café Petticoat, todos funcionários do espaço. Não se sabia ao certo o que é que o homem reivindicava, mas ele estava armado com explosivos. Apesar do aparato, o homem começou por libertar três pessoas, mas continuou a reter várias como reféns. As autoridades não descartavam a hipótese de um atentado terrorista, mas garantiam que não havia "nenhuma indicação de um motivo terrorista".
De acordo com a estação de televisão holandesa NOS, os três reféns entretanto libertados estavam "visivelmente emocionados", referiu a BBC, citando a estação dos Países Baixos.
A polícia isolou o local e cortou a circulação automóvel e por comboio de e para a cidade de Ede, já que temia que pudesse haver uma explosão de grandes dimensões, na eventualidade de um ataque terrorista. Os cidadãos residentes no centro foram também todos retirados das suas casas e levados para uma cidade vizinha. O presidente da câmara local, René Verhulst, pediu para que ninguém partilhasse vídeos do local porque os reféns libertados "têm direito à paz e à privacidade". "A polícia também quer poder fazer o seu trabalho corretamente", disse, citado pela BBC.