Os 13 marinheiros ucranianos dado como mortos a 25 de fevereiro, na sequência da aproximação de um navio de guerra russo à ilha rochosa de Zmiiny, no Mar Negro, estão vivos. A informação foi confirmada esta segunda-feira, 28, pela marinha ucraniana, que revelou também que o grupo de homens foi feito prisioneiro pelos militares russos.

Segundo a primeira versão dos factos, estes 13 guardas eram os únicos a defender a ilha com cerca de 16 hectares. Os invasores russos terão chegado ao território e, em poucos instantes, deixado um ultimato aos ucranianos: ou se rendiam e entregavam as armas, ou sofreriam as consequências. "Navio de guerra russo, vão-se foder" foi a resposta dos guardas ucranianos, que, a partir daí, foram dados como mortos e considerados "heróis da Ucrânia".

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Este domingo 27, surgiu a possibilidade de a história ter tido outro desfecho, agora confirmada pela marinha ucraniana. "Temos uma forte convicção de que todos os defensores ucranianos da ilha de Zmiinyi podem estar vivos", lê-se numa mensagem deixada no Facebook da Guarda de Fronteira do Estado da Ucrânia.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, falou sobre o ato heroico do grupo de 13 homens, quando estes ainda eram dados como mortos. "Todos eles serão condecorados com o título de Herói da Ucrânia post mortem. Memória eterna para aqueles que dão a vida pela Ucrânia”, anunciou o chefe de estado do país, como escreve o "Observador".