Aos 13 anos, para além da escola, o normal é passar-se tempo com os amigos, jogar computador, brincar ao ar livre, entre outras coisas. Holly Gillibrand não está muito para aí virada e nas últimas cinco sextas-feiras tem faltado às aulas para estar em greve.

A menina de 13 anos, aluna do colégio de Lochaber, em Fort William, na Escócia, está a ajudar na construção de um movimento de crianças no Reino Unido que exige mais ação contra as alterações climáticas, conforme avança o site do jornal "The Guardian".

Estão a unir esforços para uma greve escolar no Reino Unido, marcada para a próxima sexta-feira, e que também vai acontecer na Bélgica, Alemanha, Suíça, Suécia e Austrália, com dezenas de milhares de crianças a protestar.

"Greve da escola pelo clima" ou "não há planeta B" são algumas das frases que se podem ler nos cartazes que a menina de 13 anos e um pequeno grupo de apoiantes carregam todas as semanas.

Segundo o jornal Britânico, foi Greta Thunberg — uma ativista sueca de 16 anos, natural da Suécia, que ficou conhecida por ter começado no ano de 2018 a primeira greve escolar pelo clima fora do edifício do parlamento sueco — que inspirou Holly Gillibrand.

“Vi nas redes sociais que ela estava sentada do lado de fora do parlamento. Muitas outras crianças começaram a fazer coisas semelhantes e pensei que isso era algo que poderia fazer para fazer a diferença. Pensei que ela era corajosa e inspiradora", afirmou Holly Gillibrand ao site do "The Guardian".

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"É a primeira vez que faço algo assim. Mas sinto-me muito zangada, muito assustada e vejo que eles [líderes políticos] não estão a levar as mudanças climáticas a sério. É uma crise urgente que precisa ser resolvida".

A menina de 13 anos também leva o assunto em consideração no seu dia a dia. Anda de autocarro e é quase vegan, tal como a família que "sempre foi muito consciente do meio ambiente". Holly sente-se apoiada pelos professores e também por outras crianças, apesar de não terem aderido tanto como estava à espera.

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