O novo rei, Carlos III, encontra-se, desde o passado dia 8 de setembro, em luto pela morte da mãe, a rainha Isabel II. O funeral da monarca aconteceu esta segunda-feira (19) e o luto continua. Porém, já começam a ser definidos os primeiros pormenores da cerimónia de coroação.
A rainha Isabel II foi coroada a 2 de junho de 1953. É possível que Carlos queira realizar a cerimónia no mesmo dia, em 2023, celebrando os 70 anos da coroação da mãe. Caso não seja nesse dia em específico, o mais provável é, de acordo com o "Daily Mail", acontecer em maio ou em junho.
A morte da rainha, aos 96 anos, no castelo de Balmoral, na Escócia, poderá introduzir mudanças significativas na monarquia britânica. Segundo fontes citadas pelo mesmo jornal, Carlos pretenderá que a sua cerimónia de coroação represente a monarquia num mundo moderno.
Portanto, contrariando o evento da mãe, cujos gastos terão implicado o equivalente a 45 milhões de libras (mais de 50 milhões de euros), Carlos pretende algo menos caro e menos excêntrico. A cerimónia também deverá ser bem mais curta em termos de duração.
Apesar de ser pretendida uma lufada de ar fresco para a monarquia britânica, os aspetos mais tradicionais não deverão ser mudados, assim como explicita o mesmo órgão. Carlos quererá reforçar a diversidade do Reino Unido ao convidar membros de diferentes fés, como a cristã, a muçulmana, a judaica, a hindu e a budista.
A cerimónia, que acontecerá na abadia de Westminster, poderá incluir uma celebração da vida de Isabel II. Não está previsto ser feito qualquer anúncio relativo a este assunto nos próximos tempos. Ainda assim, a Operação Golden Orb, que diz respeito a estes planos para a coroação, já está em curso.