Já não são propriamente novidades os chamados "crimes de honra" protegidos pelo islão, e este é só mais um, que está a chocar a comunidade internacional. Aconteceu esta semana no Irão, mas o caso tem uma história mais antiga.
Uma jovem de 13 anos, uma idade normal para que uma rapariga possa ser oferecida em casamento a outro homem sobretudo no Estado Islâmico, fugiu de casa na companhia do homem que amava, porque o pai não aprovava a relação. Romina Ashrafi esteve desaparecida durante 5 dias, até ter sido localizada pelas autoridades. Foi, então, entregue ao pai, ao abrigo do que defende a lei da república islâmica.
Nessa mesma noite, e enquanto a filha dormia, o pai usou uma foice para a decapitar, por se considerar desonrado com a relação que a filha mantinha com o homem mais velho. O homem entregou-se depois às autoridades, com a arma do crime nas mãos, e confessou ter assassinado a filha.
Agora a parte mais chocante da história. Por ser considerado o guardião da filha, e de acordo com a lei do Irão, o homem não pode ser condenado à pena de morte. Arrisca-se, no máximo, a uma pena de 10 anos de cadeia.