Lisa Fearns, que tem um negócio de sumos detox, dirigia-se semanalmente ao Lidl local em Merseyside, no Reino Unido, onde comprava grandes quantidades de pepinos para fazer os sumos destinados a vender. Contudo, após mais uma visita ao hipermercado no último domingo, 19 de fevereiro, a mulher foi impedida de comprar 100 pepinos, tal como habitualmente fazia todos os domingos às 10 da manhã, desde há três anos, para garantir que os frutos eram frescos, relata ao "ECHO".

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"Recebo olhares engraçados quando estou no supermercado, as pessoas olham para mim do género 'o que é que estás a fazer?'", afirmou a mulher que é dona de um ginásio só para mulheres, e que durante a pandemia, teve a ideia de começar a fazer sumos detox para vender.

Negócio de sumos detox de Lisa Fearns
Negócio de sumos detox de Lisa Fearns créditos: Facebook

Lisa nunca tinha tido problemas em comprar grandes quantidades daquele fruto até ao passado domingo, após ter sido abordada pelo gerente da loja, que a impediu de comprar. "O gerente veio a correr da porta traseira a dizer que eu estava a comprar demasiadas frutas e vegetais e que não podia comprar tanto."

Após ter sido surpreendida, Lisa afirmou que se iria dirigir ao Aldi, mas uma rotina que por norma consistia em 15 a 20 minutos a um domingo para comprar pepinos, em que apenas visitava o Lidl, passou para três horas, com visitas a vários hipermercados. "Tive de ir ao Asda, a outro Lidl e a outro Aldi", sendo que neste último havia um limite de três pepinos por pessoa, e mesmo assim a mulher conseguiu levar seis.

Neste momento, Lisa está preocupada pois não sabe que solução arranjar. "Vou ter de encontrar uma loja de frutas e legumes agradável e feliz que gostaria de ficar com o meu negócio."

Segundo o "Daily Post", devido às más condições meteorológicas e às dificuldades de transporte, vários supermercados do Reino Unido encontram-se com falta de produtos nas lojas, e por causa deste problema, alguns implementaram mesmo medidas para racionar as quantidades de comida fresca permitida por cada venda, de modo a evitar compras desenfreadas por parte da população.

O Lidl já respondeu ao sucedido. "Enquanto supermercado, queremos garantir que os nossos clientes têm acesso aos produtos que precisam e, portanto, infelizmente, não podemos facilitar compras em atacado. Agradecemos aos compradores pela compreensão e consideração de outros clientes."