Há quem tenha o pesadelo de perder a bagagem numa viagem de avião, mas um cenário ainda pior aconteceu a Jeanne Paollini e Kátyna Baía, duas mulheres brasileiras que acabaram detidas na Alemanha depois de as suas malas terem sido trocadas por outras com droga no final de um voo com destino a Frankfurt.

As duas mulheres, que chegaram de um voo com partida de São Paulo, no Brasil, tinham como destino a cidade de Berlim, o primeiro país que pretendiam conhecer numas férias de 20 dias pela Europa, tendo também o plano de visitar a Bélgica e a Chéquia.

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No entanto, na escala em Frankfurt, a 5 de março, Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram detidas pelas autoridades depois de a bagagem de ambas ter sido descoberta com 20 quilos de cocaína em cada mala na primeira escala da viagem, em São Paulo, dado que tinham partido de Goiânia. As brasileiras foram detidas na fila de embarque da escala já em Frankfurt, sem terem visto as malas, que nunca chegaram à Europa.

No entanto, Jeanne Paollini e Kátyna Baía estavam completamente inocentes e foram libertadas da prisão esta terça-feira, 11 de abril. Depois de o caso ser investigado pela Polícia Federal em Goiás, chegou-se à conclusão que no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, as etiquetas foram trocadas por funcionários que tratavam das bagagens, escreve o G1.

As duas brasileiras, que não viam as suas malas desde a partida em Goiânia — dado que, em voos internacionais, os passageiros só recebem a bagagem no destino final, que no caso das mulheres seria Berlim —, foram completamente apanhadas de surpresa pela detenção.

"Caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Só depois de muito tempo que chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico de drogas. E assim que o policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas”, disse Jeanne à mesma publicação.

Depois de mais um mês detidas, as duas mulheres foram finalmente libertadas, por ordem do Ministério Público alemão, e inocentadas. Para celebrar, publicaram uma fotografia nas redes sociais a beber cerveja, imagem essa replicada também nas redes do consulado da embaixada do Brasil, em Frankfurt.

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