O príncipe Harry pode ter colocado em risco o seu visto para viver nos Estados Unidos da América depois de ter admitido na sua autobiografia, o livro "Na Sombra", que consumiu drogas ilícitas.
O duque de Sussex escreveu que consumiu cocaína pela primeira vez aos 17 anos durante uma caçada. Referiu também que consumiu alucinogénicos durante um evento na Califórnia onde estavam várias celebridades e que fumou cannabis depois do primeiro encontro com Meghan Markle.
Qualquer cidadão comum teria o seu visto negado devido ao passado com substâncias ilícitas, mas nos Estados Unidos a entrada no país é decidida “caso a caso”, esclareceu o "The Sunday Times".
Harry vive na Califórnia com Meghan Markle desde 2020 e não se sabe se o príncipe terá especificado que já consumiu drogas quando preencheu o pedido de visto. Se tiver omitido essa informação, pode ver o seu visto revogado uma vez que está a “perjurar num documento oficial do governo dos EUA”, explicou Alberto Benítez, diretor do departamento de imigração da Universidade George Washington, ao "The Telegraph".
Não se sabe que tipo de visto possui Harry, mas os analistas especulam sobre duas opções prováveis: o de cônjuge, fornecido por Meghan, que é americana, ou o O-1, que é concedido a pessoas com “capacidade extraordinária”.
Se o príncipe tiver o visto O-1, aquele que as celebridades geralmente possuem, tem de o renovar de três em três anos. Ora, se os duques se mudaram para a Califórnia em 2020, o visto expira este ano. Há a possibilidade de o pedido de renovação ser afetado pela confissão de consumo de drogas, e Harry ser obrigado a voltar para o Reino Unido.