Um pai é acusado da morte da filha de 2 anos após deixá-la sozinha no carro a altas temperaturas, no Arizona, nos Estados Unidos da América (EUA), enquanto estava a jogar videojogos na consola. Há novas alegações sobre o caso, conta a revista "People".

A polícia local refere que Christopher Scholtes, de 37 anos, deixou a sua filha, Parker Scholtes, sozinha no carro, num dia em que se registaram temperaturas quentes, o que provocou a morte da criança. O telefonema para o número de emergência foi feito pela mãe, quando chegou a casa, às 16 horas locais, em que se registou 42ºC.

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O homem, que entrou em casa, deixou a criança no carro, referindo que a mesma se encontrava a dormir no banco de trás e que não a queria acordar. A criança ficou inconsciente e foi dada como morta depois de ter sido levada para o hospital, relata o "Daily Mail". Há novas provas que indicam que a criança possa ter ficado no carro durante três horas ao sol, menciona a mesma publicação.

Segundo as imagens captadas pelas câmeras de videovigilância, o suspeito não saiu de casa para ver e confirmar como estava a filha. Nas mesmas imagens consta o horário em que Christopher Scholtes chegou a casa — 12h53 —, o que desmente o testemunho do próprio, que alegou que teria chegado a casa às 14h30, ressalta o jornal "Daily Mail".

De acordo com as autoridades, que conversaram com os outros dois filhos de Christopher Scholtes, esta era uma prática comum, refere a "People".

Foram, ainda, conhecidas supostas mensagens trocadas entre Christopher e a mulher e mãe da criança, Erika Scholtes, enquanto a mesma levava a filha de 2 anos para o hospital. "Eu disse-te para parares de os deixares no carro. Quantas vezes é que eu te disse isto?", terá escrito a mulher, citada pela mesma revista. Momentos depois, a mulher enviou outra mensagem. "Nós perdemo-la, ela era perfeita". "Eu matei a nossa bebé, isto não pode ser real", escreveu Christopher.

O homem foi preso na passada sexta-feira, 12 de julho, e é acusado de homicídio de segundo grau e abuso infantil, referem as autoridades.