O que era para ser uma cirurgia simples acabou por se transformar num pesadelo para uma família do Wisconsin, nos Estados Unidos. Liam Klaver, de 11 anos, teve de ser colocado em coma induzido durante 10 dias depois de sofrer complicações graves após uma amigdalectomia de rotina.

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A operação decorreu em março, mas apenas três dias depois Liam começou a vomitar litros de sangue em casa. Segundo a descrição partilhada pela família numa página de angariação de fundos, tratava-se de uma hemorragia numa das artérias carótidas, que terá começado a sangrar lentamente desde a cirurgia.

A situação rapidamente se agravou, obrigando a uma segunda cirurgia de emergência, durante a qual Liam recebeu nove unidades de sangue e sofreu uma paragem cardíaca. Chegou a estar clinicamente morto durante 10 minutos antes de ser reanimado pelos médicos. Para estabilizar o quadro clínico, os profissionais de saúde optaram por induzir um coma. Durante esse período, Liam esteve intubado e sob vigilância apertada.

Foi apenas no fim de março que o menino foi retirado do ventilador, começando uma recuperação gradual e desafiante. Segundo a avó, Tanya Coye, contou à revista "People" Liam está a reaprender a falar, a andar, a comer, tarefas básicas que ficaram comprometidas pelo tempo passado inconsciente.

“Ele está a melhorar a cada dia, mas ainda tem um longo caminho pela frente”, contou a mãe, Ashleigh numa atualização publicada na plataforma GoFundMe. A família revelou ainda que o menino ficou em choque ao perceber que esteve quase três semanas hospitalizado e que terá ainda de enfrentar uma nova cirurgia devido à formação de um coágulo.

Até ao momento, a campanha de apoio financeiro à família já arrecadou cerca de 16 mil euros, que irão ajudar a cobrir as despesas médicas e o processo de reabilitação.