Há quem recorra a cirurgias plásticas para aumentar o volume dos seios, mas esta mulher alega ter recorrido a um método mais fácil e acessível: beber cerveja. Veronika Rajek, modelo eslovaca de 26 anos, fez esta revelação no podcast "Pillow Talk", conduzido pelo empresário e influenciador digital canadiano Ryan Pownall.

Este tópico veio à tona logo numa fase inicial da conversa. "Toda a gente te pergunta se as tuas mamas são falsas", começou por dizer o apresentador. E Veronika foi rápida a responder à questão. "Não, elas são minhas", frisou a modelo, dando a entender que não ali não há nada que não seja naturalmente seu (ou seja, implantes).

Precisamente por lhe fazerem essa pergunta constantemente, a modelo não conseguiu deixar de frisar que o tópico já lhe causa alguma aversão. "É uma questão super irritante", esclareceu. Mas também enfatizou que essa nem sempre foi a sua realidade. "Eu não tinha mamas grandes quando era mais nova, porque pratiquei atletismo durante oito anos", explicou. Até que um dia isso mudou, depois de ter passado uma temporada a beber cerveja de uma forma bastante específica.

"Houve um verão em que eu ficava a apanhar banhos de sol, nua, e bebia a cerveja do meu pai. Acho que foi assim que elas cresceram", continuou Veronika Rajek. "Se querem ter mamas grandes, bebam cerveja", encorajou a modelo, num tom que, apesar de parecer brincadeira, evidenciava que estava a falar a sério.

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De facto, há estudos que comprovam que isto pode mesmo acontecer. De acordo com o Abramson Cancer Center da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, o consumo de grandes quantidades de álcool pode acabar por aumentar a produção de estrogénio no corpo de uma mulher – o que surte alguns resultados no crescimento do tecido mamário.

Mas atenção: não pense já em esgotar o stock de cerveja do supermercado mais próximo, porque há alguns riscos a ter em conta. É que estes altos níveis de estrogénio estão ligados ao estrogénio endógeno, responsável por aumentar o risco de cancro da mama.

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Aliás, tal como acontece com a comida, o corpo precisa de transformar as substâncias químicas do álcool para ajudá-lo a navegar pelo corpo. Para isso recorre aos processos metabólicos, a partir dos quais pode formar-se uma molécula cancerígena, o acetaldeído (ou etanal), proveniente do álcool etílico, que encontramos em bebidas alcoólicas, e que pode levar a mutações no nosso código genético. Isto, por sua vez, pode provocar a formação de tumores.