Émile, um menino de 2 anos, desapareceu sem deixar rasto, este sábado, 8 de julho. Tudo aconteceu no sul de França, numa pequena aldeia nos Alpes da Alta Provença, e as autoridades continuam à procura da criança desde então, ainda que sem grande sucesso, já que não há novas pistas.
Momentos antes do desaparecimento, Émile, que estava a passar férias na pequena aldeia onde os avós moram, estava a brincar no jardim de casa dos mesmos, localizada perto de uma floresta, onde se podem encontrar vários trilhos pelo meio da vegetação. Depois de um momento de desatenção, os avós tê-lo-ão perdido de vista, de acordo com o "Le Parisien".
A última vez que a criança foi vista deu-se numa rua íngreme, de acordo com dois vizinhos, avança o "Le Figaro". O alerta foi dado pelos avós no dia do desaparecimento, ao qual se seguiu o início das buscas pelas autoridades francesas, na sequência da abertura de um processo por "desaparecimento perturbador", segundo a mesma publicação.
De casas a veículos, passando por palheiros e todos os locais onde o menino pudesse estar, François Daoust, general e diretor do Centro de Investigação da Gendarmerie, afirma, em declarações à publicação francesa, que existem três cenários possíveis: "Uma fuga sem destino, um acidente com uma pessoa perturbada, que terá escondido o corpo, ou rapto por um predador".
Tendo em conta que as primeiras buscas não foram bem sucedidas, esta terça-feira, 11 de julho, as operações foram intensificadas em torno da aldeia de Haut-Vernet (Alpes-de-Haute-Provence), na qual participaram polícias, militares e até 200 voluntários – algo que, fundamentalmente, não mostrou quaisquer resultados.
"Neste momento, não temos nenhuma pista, nenhuma informação, nenhum elemento que nos possa ajudar a compreender este desaparecimento", mas "a investigação continua", confirmou Rémy Avon, procurador, em declarações ao "Le Parisien". Contudo, as buscas vão continuar, contando com equipas cinotécnicas, helicópteros, drones com câmaras térmicas, assim como com a polícia e os bombeiros.