Estão oficialmente encerrados os Jogos Olímpicos de Paris. Num início de noite que teve direito a várias atuações de artistas de renome, como H.E.R, Snoop Dogg e Alain Roche, e a um salto do topo do Stade de France de Tom Cruise, a cerimónia de encerramento desta edição foi feita no passado domingo, 11 de agosto, e abre agora espaço para a próxima anfitriã: Los Angeles.

Jogos Olímpicos. Fomos até Paris ver a maior competição desportiva do mundo. O bom, o muito bom e o demasiado mau
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A decorrer entre os dias 14 e 30 de julho de 2028, os próximos Jogos Olímpicos vão ser disputados nos EUA, país que, inclusive, foi o que conquistou mais medalhas nesta edição. Depois de 1932 e 1984, esta será a terceira vez que Los Angeles será o palco do maior evento desportivo de sempre, e promete levar a todos os fãs deste evento muitas ​​novidades, surpresas e animação. O chefe da organização “LA28”, Casey Wasserman, chegou mesmo a garantir que não existe uma Torre Eiffel, mas que existe “o letreiro de Hollywood” que fará com que estes Jogos Olímpicos se tornem “num evento com proporções cinematográficas”, como citou a “Globo”.

Além de ser casa deste evento pela terceira vez, Los Angeles será também casa dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez, e uma das grandes novidades é que não vai ser construído nenhum edifício para este evento: todos os espaços que vão ser utilizados já existem na cidade californiana. No entanto, vão existir algumas transformações, como por exemplo no estádio da equipa Chargers da NFL, onde o comité quer colocar uma piscina olímpica. Outros dos locais já confirmados são Carson e Long Beach, outras cidades da Califórnia que vão servir de palco para várias modalidades, de acordo com o jornal brasileiro. 

E com a mudança de país também vem a mudança da programação olímpica, com vários desportos a entrar e a sair do plano. Aquela que já se sabia que não iria transitar para os EUA em 2028 é o breakdancing, onde Vanessa Marina representou Portugal nesta edição em Paris, mas espera-se que a modalidade volte em 2032, nos Jogos Olímpicos da Austrália. Outro desporto que está em risco é o boxe, já que não faz parte da lista entregue pelo comité norte-americano ao comité internacional, que inclusive já tinha suspendido a Associação Internacional de Boxe em 2019, segundo “O Jogo”.  

No entanto, também há espaço para boas novidades. As modalidades de basebol/softball, flag football (uma versão menos violenta do futebol americano), críquete, squash (desporto de raquetes que utiliza uma parede) e o lacrosse fazem parte da proposta feita pelos EUA para integrarem os próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, garantindo um toque norte-americano na edição de 2028. "Estes desportos (...) são​ relevantes, inovadores e baseados na comunidade, jogados em recreios e parques, centros comunitários e estádios por todo o país e o mundo", declarou Casey Wasserman, citado pelo “Record”.