O pai, a madrasta e o tio de Sarah Sharif, menina de 10 anos que foi encontrada morta em casa a 10 de agosto, em Woking, no Reino Unido, vão ser presentes a tribunal esta sexta-feira. Os familiares da vítima foram detidos na passada quarta-feira, 13 de setembro, quando desembarcavam em Londres, no aeroporto de Gatwick, de um voo vindo do Dubai.
De acordo com o “Daily Mail”, e como diz o advogado dos familiares, estes terão regressado a Inglaterra para prestar contas à polícia. Os três estão acusados de participar no homicídio de Sarah ou de permitir o homicídio de uma criança, e serão ouvidos no tribunal de Guilford esta sexta-feira.
Olga Sharif, mãe de Sarah está a par dos últimos desenvolvimentos do caso e a receber ajuda por parte de profissionais especializados.
Os três familiares da criança tinham um mandado de detenção internacional depois de terem fugido para o Paquistão a 10 de agosto, um dia após a o alegado homicídio. De acordo com a "BBC News", também os cinco irmãos de Sarah foram levados para o Paquistão. As crianças têm idades entre 1 e 13 anos. Como se pode ler na SIC Notícias, os cinco irmãos foram encontrados em casa do pai, no Paquistão, de onde seguiram para uma instituição de acolhimento de crianças do país.
O corpo de Sarah foi encontrado pelas autoridades, na casa onde se acredita que residia, e foi o próprio pai que deu o alerta.
Na semana passada, a madrasta de Sarah quebrou o silêncio num vídeo partilhado com a Sky News, onde diz que a morte da criança foi um acidente, que a família está disposta a colaborar com as autoridades e que os meios de comunicação estão a espalhar notícias erradas e mentiras. No vídeo, ao lado da madrasta, pode ver-se o pai da menina.
Os exames post mortem não conseguiram apurar a causa da morte da menina, no entanto, a autópsia ao corpo revelou “ferimentos múltiplos e extensos, que provavelmente foram causados durante um período prolongado de tempo”, pode ler-se num comunicado emitido pela polícia local.