Apareceram na internet imagens de porcos vivos que estão alegadamente a ser usados por uma empresa chinesa para testes de segurança em acidentes de viação. A empresa em questão ainda não emitiu um comunicado oficial a comentar o assunto, no entanto as imagens estão a correr o mundo.
Os animais, com 70 a 80 dias de vida, são presos com cintos a cadeiras de carro para bebés e as patas dianteiras atadas acima da cabeça. O teste envolve o embate do animal contra uma parede, a cerca de 50 quilómetros por hora, para perceber os danos que sofre. Enquanto uns morrem instantaneamente, outros ficam horas a sofrer com lesões internas.
Os grupos de direitos de animais condenaram esta ação, que matou sete dos 15 porcos utilizados neste estudo. É ainda alegado que lhes foi negada comida e água nas horas antes dos testes para prevenir situações de stresse e excitação.
As lesões dos animais envolvem sangramento, cortes, lesões internas e ossos partidos. Segundo o jornal "Mirror", os investigadores justificam o uso de porcos pela sua anatomia ser parecida com a de crianças com seis anos.
Ao jornal alemão "Bild", Anne Meinert, porta-voz da PETA, disse: "Deixar que animais sensíveis e inteligentes como os porcos batam contra paredes a alta velocidade é simplesmente cruel".
Renate Künast, do partido alemão Os Verdes, disse ao mesmo jornal que se a empresa estivesse realmente interessada em proteger as crianças, não estaria a realizar estes testes em animais vivos.
Os cientistas insistem que as regras dos EUA para o uso de animais em laboratório estão a ser cumpridas e que o estudo em questão foi aprovado por um comité ético.