Os quatro portugueses detidos este sábado, 24 de julho, por suspeitas de abuso sexual de duas jovens espanholas em Gijón, Espanha, foram ouvidos por uma juíza ainda no domingo, 25. Na audiência conduzida por María Luz Rodriguez Pérez, os quatro cidadãos portugueses, com idades compreendidas entre os 22 e os 30 anos, afirmaram-se inocentes e alegaram que as relações sexuais que mantiveram com as duas jovens (de 22 e 23 anos) foram consensuais, tal como escreve o jornal "El Comércio".

Depois de serem ouvidos, o tribunal de instrução criminal de Gijón decretou que os quatro portugueses iriam manter-se detidos provisoriamente enquanto é recolhida toda a documentação necessária para dar seguimento ao caso, nomeadamente relatórios clínicos e os depoimentos das alegadas vítimas. Nesta segunda-feira, 26, está previsto que as duas jovens espanholas procedam à identificação dos portugueses acusados de abuso sexual.

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O alegado caso de abuso sexual terá acontecido numa pensão em Gijón, nas Astúrias, e foi denunciado às autoridades espanholas pelas 6h30 de sábado, 24. Recebida a denúncia, a polícia ter-se-á dirigido à pensão onde encontrou os cidadãos portugueses a dormir. Foram detidos e desde então que se encontram detidos na esquadra de Gijón.

No momento da queixa, as duas mulheres, de nacionalidade espanhola, relataram que, nessa noite, tinham-se encontrado com um dos homens num bar. Segundo contam, foi com ele que seguiram para a pensão onde estava hospedado para um encontro sexual. Pelo caminho, no entanto, terão encontrado um segundo homem ao qual se juntaram mais dois à chegada da pensão.

Terão sido os quatro a obrigar as duas jovens a manterem relações sexuais, tal como escreve o jornal "El Mundo" com base nas informações dadas por fontes ligadas à investigação.

Durante a manhã de sábado, as jovens foram transferidas para o hospital de Gijón, em Cabueñes, para serem submetidas a exames médicos. Nessa mesma manhã, a Polícia Científica deslocou-se à pensão para recolher possíveis provas da agressão sexual na sala onde terão ocorrido os ataques às duas mulheres, tal como escreve o jornal "Expresso".

O caso está a chocar toda a Espanha e ocorre numa altura em que o país se prepara para votar uma lei que visa acaba com a distinção entre abuso sexual e violação.

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