Uma professora do ensino secundário foi acusada de abusar sexualmente de um dos seus alunos. O sucedido teve lugar nos Estados Unidos, no estado norte-americano de Washington, enquanto o marido da docente estava fora de casa.
McKenna Kindred, a professora de 25 anos, levou um dos seus alunos, com 17 anos, para a sua residência em novembro de 2022, enquanto o marido estava numa viagem de caça, escreve a revista "People". O abuso foi conhecido em dezembro do mesmo ano, quando outros colegas acabaram por informar responsáveis da escola que acreditavam que a professora estava a ter um relacionamento inapropriado com o estudante menor de idade.
Já em tribunal, os colegas do menor abusado afirmaram que viram trocas de mensagens do aluno com a professora no Instagram, e que o mesmo terá assumido uma postura defensiva quando foi confrontado. "Fomos quase apanhados", "quando as outras raparigas falam de ti nas aulas fico enervado", e "gosto mesmo de ser tocado por ti" foram algumas das mensagens trocadas entre a professora e o aluno que acabaram por fazer parte da investigação.
Por volta da mesma altura que vários estudantes expuseram as suas suspeitas, McKenna Kindred notificou o diretor da escola, bem como outros responsáveis da instituição de ensino, que estava a ser assediada online por alguém que a acusava de ter relações inapropriadas com os alunos.
Posteriormente, já em tribunal, ficou provado que a professora convidou, de facto, o menor para sua casa cerca de um mês antes da escola ser informada da relação inapropriada, e a mãe do menor confirmou, também em tribunal, que o filho manteve uma relação sexual com a professora. Acrescentou ainda que McKenna Kindred teve um comportamento "predatório" e de "abuso de poder", e que começou a assediar o jovem quando este ainda tinha 16 anos.
Questionado pelas autoridades, o rapaz confessou que começou a falar com a docente em junho de 2022, através de mensagens no Instagram, e confirmou que tiveram relações sexuais na casa de McKenna Kindred.
Agora, McKenna Kindred foi condenada a dois anos de liberdade condicional, depois de chegar a acordo e declarar-se como culpada dos crimes de má conduta sexual em segundo grau e comunicação com um menor para fins imorais, escreve a mesma publicação. A professora demitiu-se no ano passado.