Foi confirmada a morte de mais uma mulher luso-israelista desaparecida desde sábado, 7 de outubro, dia em que o grupo islâmico Hamas atacou Israel. Tair Bira, de 21 anos, é filha de outro dos luso-israelitas que está desaparecido, Orin Bira, de 53 anos, e que se suspeita que terá sido raptado pelo grupo terrorista palestiniano. A notícia foi divulgada pela Comunidade Judaica do Porto, no domingo, 15 de outubro.

Segundo a mesma fonte, Tair Bira "é filha de Oran Bira (Kasorlla) de família sefardita tradicional do antigo Império Otomano, concretamente nos Balcãs, ex-Jugoslávia, com prática habitual do latino que mistura palavras dos idiomas português, castelhano, turco, grego e hebraico".

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O nome da jovem constava numa lista de pelo menos seis cidadãos israelitas que possuem passaporte português e que estavam dados como desaparecidos, assumindo que possivelmente tenham sido raptados pelo grupo terrorista. De acordo com o “Diário de Notícias”, a embaixada de Israel em Lisboa tinha revelado à CNN naquela manhã mais quatro nomes de luso-israelitas reféns do Hamas: Moshe Saadyan, de 26 anos, Gilad Bem Yehuda, de 28 anos, Idan Shtivi, de 28 anos e Orin Bira, de 53 anos.

A Comunidade Judaica do Porto, no entanto, acrescentou mais dois nomes a esse balanço: Liraz Assulin (Shitrit), de 38 anos, e Tair Bira, de 21. Num segundo comunicado, a jovem surge como “assassinada”, e Liraz ainda como desaparecida. Menachem Hillel Ben Kalifa, luso-israelita de 22 anos, encontra-se internado num hospital em Jerusalém, depois de ter ficado ferido devido aos ataques.

Tair Bira é a terceira luso-israelita a morrer por consequência do conflito. Já tinham sido confirmadas as mortes de Rotem Neumann (Kadosh), de 25 anos, e de Dorin Atias, de 22. Segundo o jornal “Notícias ao Minuto”, as duas foram assassinadas pelo grupo Hamas num dos festivais de música que aconteceram na área rural perto da fronteira entre Gaza e Israel.

O último balanço da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas subiu para mais de 2.670 mortos e 9.600 feridos, segundo uma atualização divulgada este domingo pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, citado pela “TSF”.