A ideia de que somos mais felizes no calor caiu por terra assim que o "The World Happiness Report" anunciou que, pelo segundo ano consecutivo, a Finlândia era o país mais feliz do mundo.

A escolha destes países é feita tendo em conta seis variáveis que caracterizam o bem-estar. Rendimentos, liberdade, confiança, expetativa de vida saudável, assistência social e generosidade.  "Os dez países do top tendem a ter classificações altas em todas as seis variáveis, bem como medidas emocionais de bem-estar", explicou John Helliwell, co-responsável pelo ranking.

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Um lugar que se deve à felicidade de quem lá nasceu e reside, mas também de quem se mudou para lá e fez da Finlândia casa. "É verdade que no ano passo os finlandeses eram mais felizes do que os residentes dos outros países, mas os seus imigrantes também eram os mais felizes do mundo. Não é sobre o DNA finlandês. É a forma como por lá se vive", explica Helliwell.

Os bons rendimentos, a confiança no governo, a liberdade com que vivem e a generosidade que existe entre as pessoas, faz com que a Finlândia esteja nesta posição. "Os finlandeses preocupam-se uns com os outros. Esse é o tipo de sítio onde as pessoas querem viver", afirma.

O facto de serem considerados os mais felizes do mundo impulsionou a criação do conceito Rent a Finn, uma empresa que tem como objetivo dar a conhecer ao visitantes os vários motivos que fazem com que a Finlândia se mantenha no topo deste ranking.

No Rent a Finn, os visitantes têm a oportunidade de, ao longo de três dias de verão entre junho e agosto, conhecer o país com os locais que se inscrevem neste site, os The Happiness Guides. Experiências que vão desde um passeio num parque natural, a um dia de pesca, a colher bagas ou ir a uma sauna típica do país. No fundo, tudo aquilo que a maioria dos finlandeses gostam de fazer.

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Em lugares com menor destaque na lista estão o Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Japão e a China, que ocupam os lugares 15.º, 17.º, 19.º, 58.º, 68.º e 93.º, respetivamente.

E se falamos nos mais felizes, é inevitável espreitar a outra ponta da lista, composta por países com altas taxas de pobreza e onde frequentemente acontecem conflitos. É o caso do Sudão, que lidera a lista dos países mais infelizes, logo seguido da República Centro-Africana e o Afeganistão.