O custo dos bens alimentares continuou a aumentar nos supermercados nos primeiros meses do ano, sendo esta evolução bastante superior ao crescimento do custo dos bens de produção e à evolução da inflação. A margem de lucro dos supermercados aumentou, sendo que em alguns produtos esta chega aos 50%.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a acompanhar atentamente a situação desde o início do ano, desde o produtor até às prateleiras dos hiper e supermercados, analisando a formação dos preços de um conjunto de bens alimentares.

Registaram-se, em três grandes cadeias de distribuição alimentar, margens de lucro brutas acima dos 40% e 50% em alguns produtos, segundo os resultados preliminares da análise à estrutura de preços no grande retalho, escreve o “Correio da Manhã”. Esta margem de lucro é a diferença entre o preço de venda de um produto e o valor pelo qual as pessoas adquirem esse produto, excluindo qualquer outra despesa.

Considerando a evolução dos preços entre janeiro e fevereiro de 2023, a couve-coração aumentou 41,46%, a curgete 19,87% e a cebola 9,23%. Contudo, a estimativa do Instituto Nacional de Estatística para a inflação em fevereiro é de 8,2%, sendo o quarto mês consecutivo em que este valor diminuiu. Tal mostra que a evolução do preço final de venda de alguns produtos aos consumidores é muito acima da evolução da inflação.

Alguns consumidores estão a par da evolução dos preços e denunciam à DECO, associação de defesa do consumidor, situações ilegais, como o preço na prateleira ser diferente ao que marca na caixa, refere a CNN Portugal.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, os preços dos alimentos não transformados estavam 20% acima do registado em fevereiro de 2021, mês em que a Ucrânia foi invadida pela Rússia.

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