Um funcionário do Continente foi apanhado, em 2021, a sair do trabalho com um saco de plástico sem pagar e, como tal, foi suspenso por 15 dias, ficou sem metade do salário, que era de 735€, e perdeu antiguidade, segundo o “Jornal de Notícias”. O prejuízo para a empresa foi de 0,02€, dado que o saco custava 0,10€, mas 0,08€ vão para o Estado e outras entidades públicas.

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Quando foi confrontado, devolveu o saco, colocou o Continente em tribunal e pediu uma indemnização de 3.500€. Contudo, o tribunal de Sintra não lhe deu razão e considerou a decisão da empresa como “proporcional, adequada e necessária”. O trabalhador recorreu ao Tribunal da Relação de Lisboa, que afirmou que era “desproporcional”.

O Continente recorreu por via judicial ao Supremo Tribunal, que concluiu que a decisão do hipermercado teve uma “grande desproporção entre os valores do bem que o autor se tentou apropriar” e o corte do salário do funcionário, que, só por si, já era “reduzido”, tal como escreve a CNN Portugal.