Há mais 13 mortes e 384 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta terça-feira, 16 de março, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico.
A marcar a atualidade está a notícia de que Portugal se juntou, esta segunda-feira, 15 de março, ao cada vez maior número de países que já suspenderam temporariamente a administração da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19. Tal como explicou o presidente do Infarmed, esta interrupção temporária da administração da vacina tem por base "o princípio da precaução em saúde pública", e implicará um atraso de "cerca de duas semanas" da operação de vacinação em Portugal.
Deste modo, devido à interrupção, a vacinação contra a COVID-19 dos professores, educadores e funcionários do pré-escolar e do 1.º ciclo, que estava programada para começar já este fim de semana, vai ter que ser adiada, em princípio para o final de abril.
"Atendendo a que já foram administradas mais de 17 milhões de doses desta vacina na União Europeia e no Reino Unido, os eventos que têm sido reportados são muito raros e representam um número residual entre as pessoas vacinadas, pelo que não há motivos de preocupação acrescida para quem já recebeu esta vacina", frisaram em comunicado a DGS e o Infarmed, tal como escreve o jornal "Público",
Também Graça Freitas apelou esta segunda-feira à calma de quem foi vacinado com o imunizante deste laboratório. "Se foi vacinado, mantenha-se tranquilo", disse a diretora-geral da Saúde, que assume que os casos detetados noutros países europeus são "extremamente graves", mas também "extremamente raros", escreve o "Observador". Contudo, existem três sintomas que deve vigiar caso tenha sido vacinado com este imunizante contra a COVID-19.