Há mais 25 mortes e 365 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de março, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico.

Depois de se saber que todas as escolas públicas de Portugal Continental vão ser alvo de testes à COVID-19, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) não se conforma com o facto do ensino particular não estar incluído nesta medida e acusa o Executivo de "discriminação inaceitável".  Desta forma, ficará excluída de testagem uma população escolar de quase 110 mil pessoas que inclui professores, funcionários e alunos do Ensino Secundário, avança esta segunda-feira, 8 de março, o jornal "Correio da Manhã". 

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"É inimaginável que, no contexto pandémico em que nos encontramos, o Governo de Portugal — de todos os portugueses — discrimine crianças e jovens, professores e funcionários, em função do serviço educativo que frequentam. Esta não é uma questão educativa. É uma questão de saúde pública”, defende a AEEP, citada pelo "CM" que questionou o Ministério da Educação sobre a situação, mas não obteve resposta.

Sabe-se agora também que com a pandemia, e devido ao aumento da mortalidade, é provável que a idade da reforma recue um mês em 2023 passando para 66 anos e 5 meses. "Se viermos a assistir a uma redução substancial da esperança média de vida aos 65 anos, com o aumento de óbitos nos meses de Outono em 2020 e o que se prevê este ano, haverá efetivamente uma redução da idade de reforma", sublinha Vítor Junqueira, diretor do Centro Nacional de Pensões, citado pelo jornal "Público".