Há mais 49 mortes e 1160 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quinta-feira, 25 de fevereiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. Número de mortes volta a ser o mais baixo de 2021.

É esta quinta-feira que o Parlamento aprova o 12.º Estado de Emergência em Portugal, que entrará em vigor a 2 de março e terminará a 16 de março, e o  Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prepara-se para falar ao País às 20h. No preâmbulo do decreto de renovação do estado de emergência por mais 15 dias, Marcelo Rebelo de Sousa defende a necessidade de um plano de desconfinamento "por fases", com base nas recomendações dos peritos, com "mais testes e mais rastreios" bem como maiores "taxas de testagem e a vigilância de novas variantes".

Restrições continuam e Marcelo sugere desconfinamento por fases
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No decreto, o Presidente da República pede ainda ao Governo que aprove "as indispensáveis medidas de apoio às famílias, aos trabalhadores e empresas mais afetados". Quanto às escolas, o Presidente da República diz que "deverá ser definido um plano faseado de reabertura com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública".

Nas redes sociais encontra-se a circular um plano de desconfinamento que o Governo já afirmou ser falso, referindo que será feita uma participação ao Ministério Público. "Este documento não tem qualquer veracidade, não é da autoria do Governo, nem se baseia em qualquer trabalho preparatório, pelo que às informações constantes do mesmo não deve ser atribuída qualquer credibilidade. Pela desinformação e falsas expectativas que tal documento pode gerar, com o inerente risco para a saúde pública, esta falsificação será objeto de comunicação ao Ministério Público", lê-se no comunicado do Governo citado pelo "Público".

A marcar a atualidade está ainda a aprovação pela Direção-Geral de Saúde de eventos-piloto que vão determinar a realização de festivais de verão. Estes eventos serão realizados em Lisboa e no Porto com um protocolo rigoroso de segurança. A decisão foi tomada em conjunto por um grupo de trabalho com promotores de espetáculos, o Governo e a DGS, numa reunião que se repetirá a 4 de março e que pretende continuar a planear, com mais detalhe, o formato dos eventos-piloto.

Neste evento o uso de máscara será sempre obrigatória e a ideia é que todos os participantes façam um teste rápido à COVID-19 até 72 horas antes do evento, repitam o teste à entrada para o recinto e, passados 14 dias, respondam a um questionário e façam um novo teste, refere o "Jornal de Notícias".