Há mais 56 mortes e 6.640 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados este sábado, 7 de novembro, pela Direção-Geral da Saúde, no novo boletim epidemiológico. É o número mais alto de novos casos registados desde o início da pandemia.
Entre os casos que se juntam aos números da pandemia em Portugal, estão 20 profissionais de saúde do Hospital S. Gonçalo, unidade de Amarante do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), avança o "Jornal de Notícias".
Ainda não se sabe ao certo a origem do surto, mas os profissionais apontam para "alegados atrasos da criação de circuitos COVID-19" ou mesmo para o facto de se tratar de "um espaço muito pequeno, fechado, sem ventilação. Com o vapor dos banhos o contágio é extremamente fácil".
Depois de esta quinta-feira, 5, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciar a implementação dos testes rápidos de antigénio para diagnóstico da COVID-19 nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) já a partir de segunda-feira, 9, surge um estudo que alerta para o facto de estes testes não serem isentos de riscos.
De acordo com o artigo publicado na revista cientifica Nature Biotechnology, os testes rápidos podem gerar mais "falsos positivos", uma vez que têm "pouco valor" na deteção de infeções ativas devido ao intervalo de tempo que decorre entre o início da infeção e a produção de anticorpos.