Há mais 63 mortes e 1032 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta terça-feira, 23 de fevereiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico.
A marcar a atualidade está a preparação, pelo Governo, do calendário de desconfinamento. A previsão relativamente às escolas é já conhecida e foi esta terça-feira avançada pelo jornal "Público", que noticia que os alunos do 1.º e 2.º ano devem ser os primeiros a regressar ao ensino presencial. "O encerramento das escolas tem um impacto muito grande na sociedade e neste momento já podemos pensar em reabri-las", defendeu o virologista Pedro Simas ao mesmo jornal. Quanto aos estudantes mais velhos, do ensino superior e secundário, prevê-se que só retomem as aulas presenciais em abril.
Quanto aos hospitais, apesar de ter sido criada pelo governo a possibilidade de contratar médicos estrangeiros que ainda não têm os cursos completamente reconhecidos, os responsáveis hospitalares recusam-se a fazê-lo. De acordo com a notícia avançada esta terça-feira pelo "Jornal de Notícias", em causa poderá estar a preocupação com o reconhecimento da qualidade.
Ouvidos pelo "JN", são vários os hospitais a nível nacional que não preveem contratar nenhum profissional nestas condições. Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, afirma que existe "necessidade de profissionais" para áreas específicas nos hospitais. "Contudo, estamos obrigados, e bem, a contratar profissionais certificados como garantia de qualidade", defendeu.