Há mais 72 mortes e 2.401 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. É o número mais baixo de novos casos de infeção em quase um mês. São estes os dados divulgados esta terça-feira, 1 de dezembro, pela Direção-Geral da Saúde, no novo boletim epidemiológico.

Os novos dados são divulgados no mesmo dia em que os concelhos de risco elevado e extremamente elevado voltam a cumprir o dever de recolher obrigatório, com as regras dos últimos fins de semana de estado de emergência a serem impostas também no feriado. Assim, desde as 13 horas que os estabelecimento comerciais e de restauração estão encerrados e a população destes locais deve permanecer em casa. Em todo o país, está limitada a circulação entre concelhos. 

COVID-19. Saiba quais são os concelhos com risco moderado, elevado, muito elevado e extremamente elevado
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Também esta terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, que marcou presença no programa "Sob Escuta", da Rádio Observador, garantiu que não há nenhum atraso no plano de vacinação, adiantando que não há ainda uma data para a chegada da vacina.  Sobre o Natal, disse: “O desejo era que o Natal fosse um Natal normal. Não vai poder ser. Quanto mais o Natal for à mesa, mais perigoso é porque não há máscaras. Quanto mais pessoas estiverem à mesa, mais perigo de contaminação há”.

As medidas para o Natal serão anunciadas em breve: “O Governo propôs ao Presidente da República e o Presidente da República aceitou que, desta vez, quando for anunciada a renovação do estado de emergência sejam divulgadas as medidas até 6/7 de Janeiro”, disse no mesmo programa. “É preciso que as pessoas tenham uma noção do que pode ser o Natal.”

Ao contrário da Passagem de Ano, o Natal deverá ter "o máximo de pedagogia e o mínimo de regras”, ainda que tudo dependa de uma nova reunião com o INFARMED na próxima quinta-feira. O desejo do primeiro-ministro é de que não haja restrições à circulação. Já a transição para 2021 não vai contar com os habituais festejos:  A passagem do ano vai ter todas as restrições”