Face ao encerramento forçado das escolas a 22 de janeiro, algumas creches e colégios já começaram a aplicar descontos nas mensalidades no mês de fevereiro. As reduções variam entre os 10% e os 50%, mas há estabelecimentos de ensino que só estão a ponderar aplicar os descontos em março ou quando receberem os apoios ao layoff. Há ainda escolas que não vão fazer qualquer ajuste às mensalidades, avança o "Jornal de Notícias".
No contexto atual, com as crianças em casa, e as dificuldades económicas inerentes ao confinamento, Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, apelou às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) a procederem "a uma redução das contribuições familiares", mas realçou que a decisão deve ficar "ao critério de cada uma", escreve a mesma publicação.
Já quanto ao ensino privado, os estabelecimentos que pretendem aplicar descontos só o deverão fazer em março ou quando receberem os apoios ao lay-off. "Muitas empresas não têm liquidez suficiente para aplicá-los agora", salientou Susana Batista, presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP), também ao "Jornal de Notícias".
No entanto, há colégios que não equacionam fazer ajustes nos valores cobrados. José Aguiar, presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular Cooperativo (AEEP), salientou ao mesmo jornal que os seus associados "não tencionam fazer qualquer ajuste na mensalidade".