Já toda a gente reparou na subida galopante do custo de vida, e ainda mais quando vai ao supermercado, à mercearia ou ao mercado, abastecer-se de produtos essenciais para o dia a dia. 

Mudanças de hábitos e listas de compras reduzidas. Como os portugueses lidam com o aumento dos preços
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A inflação é galopante, sobretudo depois do início da guerra na Ucrânia, e as carteiras dos portugueses têm dificuldade em acompanhar. Mas, quanto é que aumentaram realmente os preços? Qual é o impacto da inflação no preço total da fatura de supermercado? E quais são os alimentos que sentiram a maior subida?

A Deco Proteste fez os cálculos, reunindo um cabaz de 63 produtos essenciais, entre os quais frango, esparguete, banana, arroz, leite, queijo ou manteiga. O cabaz é definido consoante a estrutura de consumo das famílias do INE (Instituto Nacional de Estatística).

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Para se chegar ao preço médio de cada produto, é calculada a média do valor de todas as lojas onde se encontra disponível. Entre janeiro de 2022 e outubro de 2022, o preço do cabaz ficou 26,60€ mais caro, um aumento de 14,17%.

Entre os 63 produtos do cabaz da Deco Proteste, o produto que registou o maior aumento de preço foi a farinha para bolos. De janeiro de 2022 a outubro de 2022, aumentou 0,60€, cerca de 50%. Ainda no mesmo período, entre os produtos com maior subida de preço estão os brócolos, a couve coração e o açúcar branco.

Veja quais os maiores aumentos de preço

tabela preços
créditos: MAGG

O aumento dos preços deve-se em parte à alta dependência de Portugal dos mercados externos que garantem o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno. Segundo a Deco Proteste, Portugal importa cerca de 80% dos cereais que consome. O aumento de preços faz ainda disparar a taxa inflação que, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), chegou aos 9,3% em setembro deste ano.

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